A requalificação do Jardim Botânico de Salvador, inaugurado no dia 12 de novembro, é uma das ações da Prefeitura que visa contribuir para a adaptação, mitigação e justiça climática às mudanças climáticas. Está em linha com o Plano de Ação Climática e a Estratégia de Resiliência de Salvador para fortalecer os esforços de adaptação aos efeitos das mudanças climáticas. O Jardim Botânico está localizado em São Marcos, um bairro muito denso, de baixa renda e com poucos espaços verdes. É um dos poucos pontos de conservação da Mata Atlântica na região. Sua revitalização trouxe para a área um espaço público verde de lazer. Este é um espaço de educação ambiental, uma lufada de ar fresco e a preservação da Mata Atlântica em meio ao caos urbano.
Com valor ambiental inestimável para o município, esse espaço possui cerca de 61 mil espécies vegetais em uma área de 160 mil metros quadrados. O Jardim Botânico de Salvador é uma das áreas da cidade que abriga um espaço etnobotânico dedicado à proteção e cultivo de espécies utilizadas em cultos afro-indígenas-brasileiros e plantas ameaçadas de extinção.
O constante impulso da urbanização para os espaços verdes remanescentes da cidade torna ainda mais importante a requalificação do jardim botânico, que contém espécies não só da Mata Atlântica, mas também dos biomas Cerrado e Caatinga. Segundo o secretário de Sustentabilidade, Inovação e Resiliência de Salvador, João Resch,
“Isso aqui eu digo é um laboratório vivo. Esse fragmento de floresta está aqui desde o início da nossa história, então é só recuperando que podemos mantê-lo e estudá-lo, principalmente porque recebe muitos alunos para fazer pesquisas e ministrar masterclasses.”
A obra de revitalização durou um ano e envolveu um investimento de US$ 9,6 milhões (US$ 1.893.491,13 dólares). O financiamento foi disponibilizado por meio do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), do Programa de Requalificação Urbana de Salvador (Proquali) e com recursos da Prefeitura Municipal.
O investimento permitiu que o “viveiro de mudas” ganhasse um pavilhão de observação da natureza, um viveiro para a criação de um museu e um meliponário de abelhas da espécie Uruçu, que não possuem ferrão e estão na lista vermelha de extinção. O entorno foi ajardinado com grama e vegetação nativa da Mata Atlântica em mais de 4000m², e as calçadas foram recuperadas e novamente transitáveis.
Toda essa revitalização vai atrair visitantes e turistas para a região, ajudando a aumentar o comércio local e gerar riquezas para as comunidades locais. Portanto, o impacto esperado da revitalização do Jardim Botânico é social, econômico e ambiental. Isso porque se tornou uma importante área de estudo, manutenção e conservação da Mata Atlântica de Salvador. Ele está ganhando um novo visual e se tornando disponível ao público novamente.
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