C40O desafio global de design da , Students Reinventing Cities, celebra os projetos vencedores das 11 cidades participantes deste ano: Amã, Barcelona, ​​Freetown, Istambul, Jacarta, Joanesburgo, Lisboa, Milão, Quito, Roma e Tshwane.

Com mais 1,200 participantes, 280 equipes, e universidades 150, a competição deste ano reuniu uma comunidade notável de jovens inovadores determinados a reimaginar o futuro das cidades e enfrentar os desafios urbanos mais urgentes.

Da revitalização de bairros históricos à reformulação de espaços públicos verdes, esses projetos mostram como ideias ousadas e criativas podem acelerar a ação climática, melhorar a qualidade de vida e tornar as cidades mais saudáveis, inclusivas e resilientes.


Conheça as equipes vencedoras

Amã – Purificadores Urbanos

A equipe da Urban Purifiers abordou a competição como uma oportunidade de enfrentar desafios urbanos reais enquanto desenvolviam suas habilidades como futuros arquitetos e designers.

O projeto propõe uma rede ecológica e pedestre dinâmica que remodela a mobilidade em Amã por meio de biovalas, jardins de chuva, áreas úmidas e florestas urbanas. Esses recursos são projetados para reduzir o calor urbano, melhorar a qualidade do ar, gerir as águas pluviais e criar espaços públicos mais saudáveis.

“Queríamos criar soluções que melhorassem a vida das pessoas”, explicou a equipe, enfatizando como trabalhar em conjunto em um grupo de nove pessoas lhes ensinou que “a colaboração cria resultados mais fortes e inclusivos”.

A equipe também refletiu sobre a importância de equilibrar patrimônio cultural com inovação. Por meio de pesquisas comunitárias, descobriram que um bom design urbano deve ser socialmente responsivo, garantindo que as soluções sejam sustentáveis ​​e baseadas nas necessidades dos moradores.


Barcelona – Ravian

A equipe Ravian do Barcelona partiu para desafiar o planejamento urbano tradicional e explorar como o design reflete as histórias, as pessoas e os lugares da Ciutat Vella. A abordagem deles se concentrou em narrativas comunitárias e percepções locais, garantindo que suas ideias estivessem enraizadas na identidade da área.

A sua proposta centrou-se em tornar o bairro mais verde, mais resiliente e mais conectado, priorizando interações cotidianas entre as pessoas e seus arredores. Ao combinar a herança cultural com a inovação ambiental, eles criaram um design que homenageia a rica herança cultural da área e constrói resiliência para o futuro.

“Vencer esta competição significa muito para nós e gostaríamos que este plano pudesse ajudar a cidade de Barcelona em sua jornada adiante.”


Freetown – EcoNexo

A equipe da EcoNexco impressionou o júri com sua abordagem inovadora à resiliência urbana, incorporando telhados e jardins verdes como principais características do projeto.

O júri elogiou o projeto como um design de alta qualidade com um histórico claro de Freetown e sua história, patrimônio, status sociodemográfico e de mobilidade.

A solução deles se concentrou em um sistema de teleférico, apoiado por infraestrutura verde para impulsionar a resiliência da cidade e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios de mobilidade existentes. O júri observou que a pesquisa completa da equipe sobre o patrimônio histórico de Freetown e as condições sociodemográficas atuais "será muito útil durante a operação do teleférico".

O ECONEXO representa o tipo de design bem pensado e com informações locais que pode realmente transformar a mobilidade urbana e a resiliência ambiental em Freetown.


Istambul – Morfose

A equipa Morphosis da Universidade Técnica de Gebze juntou-se ao concurso para “contribuir com as nossas ideias sobre como tornar a nossa cidade mais sustentável, inclusiva e orientada para o futuro”, motivada pela sua convicção de que as vozes dos jovens podem desempenhar um papel vital na reinvenção e na construção do futuro das cidades.

Durante o processo, a equipe aprendeu o poder da colaboração e da criatividade no design urbano. Eles vivenciaram em primeira mão como o trabalho em equipe e a diversidade de perspectivas podem levar a soluções mais impactantes e como até mesmo pequenas mudanças podem melhorar significativamente a qualidade de vida urbana.

A sua proposta prevê uma cidade mais verde e vibrante através expansão de espaços verdes, melhoria de infraestruturas favoráveis ​​a peões e ciclistas e desenvolvimento de áreas públicas centradas na comunidade. Ao abordar a sustentabilidade ambiental e a coesão social, seu projeto visa criar uma cidade mais saudável e conectada para os moradores.

“Ganhar esta competição não é apenas uma grande honra, mas também um reconhecimento do valor das ideias impulsionadas pelos jovens na construção de cidades.”

A equipe acrescentou que a experiência “fortalece nossa motivação para continuar contribuindo para o desenvolvimento urbano sustentável” e os inspira a se envolver em projetos futuros que priorizem pessoas, natureza e inovação.


Jacarta – Confie na Onrust

A equipe do Trust Onrust, composta inteiramente por estudantes indonésios que estudam no Politécnico de Milão, juntou-se à competição com a missão de “implementar o que estudamos aqui em Indonésia".

As suas diversas formações académicas promoveram uma abordagem de “trabalho em equipa multidisciplinar”, permitindo resolução holística de problemas e incentivo ao pensamento criativo dentro da estrutura do projeto. A proposta aborda a restauração ecológica e a regeneração socioeconômica, combinando soluções ambientais adaptativas com estratégias para reduzir a pegada de carbono do próprio projeto.

“Ganhar esta competição significa contribuir com a sociedade, pois esperamos uma mudança melhor para nossa cidade.”

Ao combinar inovação com soluções locais, o projeto da Trust Onrust destaca como o design sustentável pode criar espaços urbanos mais saudáveis ​​e inclusivos em Jacarta.


Joanesburgo – Planejamento Subalterno

A equipe de Planejamento Subalterno, composta por alunos de mestrado da LSE e da Sciences Po, abordou a competição como uma oportunidade empolgante de aplicar conceitos em planejamento, economia e desenvolvimento, enquanto aprendia com diversas experiências locais.

Ao envolver-se com grupos comunitários locais, a equipe ganhou novas perspectivas sobre o poder e a agência dentro de comunidades frequentemente consideradas desfavorecidas. Essas percepções moldaram fundamentalmente sua abordagem ao desenvolvimento impulsionado pela comunidade.

Guiados pelo princípio do "Planejamento Subalterno", sua abordagem se concentrou em intervenções pequenas, porém significativas, desde azulejos decorativos de barro criados por meio de projetos de arte comunitária até iluminação pública projetada para melhorar a segurança e criar espaços inclusivos. Ao priorizar vozes, habilidades e vozes locais, a equipe buscou dar às comunidades as ferramentas e a autonomia para moldar seus próprios bairros.

“Vencer esta competição expressa a inovação que podemos alcançar quando olhamos além dos binários tradicionais do Norte Global e do Sul Global.”


Lisboa – OFFscale

A equipe OFFSCALE encarou a competição como uma oportunidade de trabalhar em conjunto e reunir diferentes habilidades e perspectivas em uma única equipe multidisciplinar. Eles descreveram o desafio de trabalhar em um novo contexto, longe de seu país de origem, como uma chance de ouvir, aprender e buscar conexão com as comunidades locais.

A sua proposta centra-se em restaurando a relação entre elementos naturais e espaços urbanos. Ao combinar regeneração ambiental com design inovador, a solução da equipe cria espaços onde os ativos culturais locais são celebrados juntamente com infraestrutura sustentável.

“Esta experiência confirma o valor da nossa colaboração multidisciplinar.”

Os esforços da equipe destacaram como a competição promoveu soluções urbanas imediatas e parcerias profissionais duradouras.


Milão – Alpha Vortex

A equipe Alpha Vortex se uniu à competição para transformar um desafio urbano real em uma oportunidade para o design sustentável. Inspirados pela conexão de Milan-Segrate com o Quilômetro Verde, eles viram o projeto como uma chance de colocar em prática seus valores de ecologia, inclusão e inovação.

A experiência os ensinou a pensar além da arquitetura e do design, com foco no meio ambiente, na comunidade e no futuro. Sua abordagem colaborativa destacou o valor do trabalho em equipe e da mentoria no desenvolvimento de soluções inovadoras.

O conceito EcoLoops propõe um corredor ecológico contínuo conectando espaços verdes próximos, integrando átrios verdes, jardins comunitários e sistemas sustentáveis, como coleta de água da chuva e energia solar.

“Trata-se de criar um lugar que apoie a natureza, as pessoas e o bem-estar a longo prazo de todos os moradores.”

Chamando sua vitória de uma grande honra e uma motivação para continuar, eles veem a experiência como uma prova de queideias lideradas pelo sul podem inspirar mudanças reais, mostrando que “um bom design pode curar, conectar e inspirar cidades em todos os lugares”.


Quito – BIO URBÂNICO

A equipe da BIO URBANIC decidiu criar uma plataforma aberta para a criatividade, convidando jovens inovadores a reimaginar a cidade como um lugar onde eles realmente querem viver. “Nossa geração é a primeira a experimentar as consequências da má gestão de recursos e resíduos.”

A equipe demonstrou seu comprometimento em propor soluções por meio de colaboração multidisciplinar, combinando criatividade com uma abordagem técnica e real que usa a arquitetura como ferramenta para melhorar a qualidade de vida.

O projeto aborda o desafio urgente de realocar pessoas de áreas de alto risco, ao mesmo tempo em que fornece moradia acessível e melhora a integração da comunidade por meio de jardins urbanos e programas de reciclagem. O projeto transforma barreiras rígidas existentes em corredores verdes e cria espaços públicos que conectam melhor os bairros de Quito.

Por meio de um processo participativo liderado por jovens, trabalhando diretamente com as comunidades locais, a equipe desenvolveu soluções que respondiam às necessidades reais.

“Vencer a competição significa que nosso trabalho duro e dedicação valeram a pena”, eles compartilharam, acrescentando que a vitória “nos dá uma visibilidade valiosa, provando que nossas propostas podem ser realistas e aplicáveis”.


Roma – Luogo3

A equipe Luogo3, composta por estudantes e recém-formados da UCL, da Universidade de Columbia e da LSE, representava seis nacionalidades em três continentes.

Eles entraram na competição acreditando que era uma oportunidade única para promover mudanças positivas. Suas diversas origens enriqueceram o processo, permitindo que eles aprendessem com as disciplinas e experiências uns dos outros enquanto pesquisavam políticas de planejamento local e as metas de zero emissão de Roma.

A sua proposta prevê um marco de sustentabilidade em Tufello, criando um espaço público vibrante que conecta áreas residenciais e comerciais vizinhas. O plano abrangente aborda o risco de inundações por meio de soluções baseadas na natureza e inclui a revitalização de um prédio abandonado perto da estação de metrô para promover o desenvolvimento voltado ao transporte público.

“Para a nossa equipe é uma verdadeira honra termos recebido a confiança da cidade de Roma e de C40 para desenvolver um projeto de satélite público tão significativo.”

A equipe expressou seu entusiasmo em continuar interagindo com a comunidade e explorar como sua solução pode se tornar um modelo escalável.


Tshwane – Desea Arquitetura

A equipe Desea Architecture entrou na competição com a clara convicção de que a arquitetura e o design urbano podem desempenhar um papel na criação de cidades mais sustentáveis. Seu objetivo era desenvolver propostas inovadoras que melhorassem a qualidade de vida e, ao mesmo tempo, abordassem os desafios urbanos.

Por meio do processo, a equipe descobriu a importância da colaboração interdisciplinar e aprendeu como a combinação de múltiplas perspectivas fortalece soluções para problemas urbanos complexos.

A sua proposta integra uma série de elementos para criar um ambiente mais sustentável e próspero. Possui espaços verdes públicos reconectados, sistemas de transporte público eficientes e outras medidas de sustentabilidade, todas projetadas para reduzir as emissões de carbono.

“Vencer esta competição é uma grande conquista para nossa equipe e uma validação do nosso trabalho duro e dedicação.”


Olhando para o futuro

Parabéns a todas as equipes vencedoras e a cada participante que contribuiu com sua criatividade, energia e ideias para este movimento global. Sua visão está ajudando a moldar um futuro melhor para todos nós.

O próximo capítulo do "Estudantes Reinventando Cidades" está chegando. A quinta edição da competição será lançada em breve, trazendo novos desafios e oportunidades para estudantes do mundo todo.

Fique ligado para mais detalhes.

Esta C40 iniciativa foi apoiada por Comunidade Jameel e Fundação Grundfos, juntamente com contribuições em espécie de Gensler.

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